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Maconha

  • Foto do escritor: Dra. Mônica de Lima Azevedo
    Dra. Mônica de Lima Azevedo
  • 29 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jul. de 2021

A maconha é uma combinação de flores e folhas da planta conhecida como cannabis sativa e pode ser verde, marrom ou cinza.



É chamada também de beck, baseado, erva marijuana, mato, etc. A sem semente ”sinsemilha”, o haxixe, o óleo de haxixe e o Skank são variações mais potentes da maconha.


Em todas as suas variações, a maconha afeta a mente, ou seja, altera a função normal do cérebro, porque contem o princípio ativo chamado T.H.C. (delta nove tetrahidrocanabinol).

Além do THC, a planta da maconha contém outras 400 substâncias químicas.


Em geral, a maconha é fumada em forma de cigarro ou em cachimbos, podendo ser misturada ao tabaco, ao crack ou a outras drogas, o que aumenta o princípio ativo.


Os efeitos da droga variam de pessoa para pessoa, tendo que se levar em conta fatores como: a potência da maconha (seu conteúdo de THC), a combinação com outros elementos (álcool e outras drogas), a predisposição genética à dependência química, entre outros.


Algumas pessoas não percebem alteração quando fumam maconha; outras, podem sentir os mais diversos sintomas, tais como: fadiga, sonolência, fome, perda de reflexos, dificuldade de concentração, ansiedade, pânico e paranóia.


Entre os efeitos a curto prazo estão: falsa sensação de felicidade e de problemas resolvidos, relaxamento e bem estar.


A substância THC é absorvida profundamente pelos tecidos gordurosos de vários órgãos do corpo, que liberam a droga lentamente. Geralmente, podemos encontrar restos de THC nas análises toxicológicas de urina até vários dias após o uso.


O uso freqüente da maconha é provavelmente um fator que contribui para alguns problemas do sistema respiratório, imunológico e reprodutivo. As pessoas que fumam maconha em grande quantidade podem ter alguns efeitos similares aos do tabaco (tosse, assobio respiratório, etc.).

Os estudos mostram que quando a pessoa está predisposta a usar drogas, começa com o álcool, depois maconha, podendo, ou não, partir para o uso de drogas mais pesadas.


Aqui no Brasil, o uso da maconha é proibido. Porém, em alguns casos, o CBD pode ser usado para fins terapêuticos, mediante autorização específica. Alguns países tem adotado o CBD como opção farmacológica , por este não provocar tanta euforia e por ter menos efeitos colaterais que o THC. Tem sido indicado para : redução da dor crônica causada pela artrite ou fibromialgia, cuidados paliativos de câncer , tratamento da epilepsia, esclerose múltipla , entre outros.


Há inúmeras razões que levam os jovens a usarem a droga, entre elas, o fato de verem amigos ou familiares usando, a curiosidade de experimentar, a necessidade de se inserir em um grupo ou ainda as falsas sensações que o uso contínuo pode ocasionar.


Portanto, fique alerta , pois por mais inofensiva que essa planta pareça, é inquestionável o malefício que o uso a longo prazo causa.

 
 
 

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Dra. Mônica de Lima Azevedo - CRP 06/176626

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