Mulher: seus anseios e suas conquistas
- Dra. Mônica de Lima Azevedo
- 29 de jun. de 2021
- 1 min de leitura
O conceito e o papel da mulher mudaram muito no decorrer dos séculos.

Aristóteles, o filósofo que viveu de 384 a 322 A.C. dizia que o sexo feminino era um defeito da
natureza. A mulher era considerada um macho mutilado.
Já na Idade Média, era vista como um mal necessário à satisfação do homem . Os bens da
família, por exemplo, ficavam para os filhos homens.
Aí vem um primeiro questionamento: será que essa visão “ homem cuida dos bens da família
e mulher cuida dos pais quando estes envelhecem “ realmente mudou?
Nos séculos posteriores, XVlll e XlX, o papel da mulher não mudou muito, isto é, não foi muito
além de mãe, esposa e filha.
Fomos vistas, por muitos séculos, como “ sexo frágil “ ou “ segundo sexo “.
O quanto, realmente, evoluímos?
As mulheres , atualmente, estão no mercado de trabalho, governam países, dirigem
empresas.
Segundo Dianne Hales, autora do livro: “ Just like a woman” , as diferenças entre homens e
mulheres são exatamente isso: diferenças e não defeito, demérito ou doença.
“Mulher não é um segundo, mas o outro sexo”.
Isso me leva a pensar: de onde partimos? para onde vamos? aonde queremos chegar? o
quanto mudamos de fato? Sim, porque alguns valores permanecem. Por exemplo: quantas
vezes ouvi frases do tipo: mulher com muita atividade não permanece casada, isto quando
casa, porque homem não gosta de mulher independente.
A formação de valores é feita na infância e introjetada quando ainda somos muito pequenos.
Portanto, a educação que nós, mulheres, dermos aos nossos filhos será retratada nos
homens da atualidade. Aspectos como fidelidade de ambos os sexos, divisão de tarefas no lar,
cuidados com os filhos, planejamento financeiro devem ser repensados.
Palestra dada para Associação de famílias de rotarianos.
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